Introdução
Para proteger a integridade da sua empresa, a segurança de API é importantíssima, principalmente com o crescimento do IOT (internet das coisas).
Cada vez mais dispositivos têm se conectado às redes pessoais e da empresa, com sistemas de segurança, assistentes pessoais, celulares dos colaboradores, entre outros periféricos, e isso pode comprometer toda a cibersegurança se não tiver uma estrutura robusta para barrar.
Portanto, vamos explicar o que é a segurança de API, porque você precisa ter na sua empresa e também como implementar de maneira realmente eficiente.
Boa leitura.
O que é segurança de API?
API é a sigla para Application Programming Interface, que traduzindo é algo próximo de Interface de Programação de Aplicativos, e está presente em vários dispositivos que usamos no dia a dia.
As APIs permitem a comunicação entre dispositivos de maneira segura, sem que seja preciso conceder acesso a toda a rede, apenas a parte relevante dela.
Na programação as API são amplamente utilizadas para que seja feita a comunicação entre microsserviços e container de forma bem rápida e bastante interativa, facilitando a vida dos profissionais de TI e desenvolvedores.
Por isso, a segurança de API tem se tornado algo cada vez mais fundamental na proteção de dados, pois assim como quaisquer outros acessos a uma rede ou serviços, elas podem sim ser hackeadas.
Como funciona a segurança de API
Usar uma API já é, de certa forma, uma maneira mais segura de conectar dispositivos a um sistema maior, sem comprometer dados sensíveis, e geralmente podem ser configuradas para um uso temporário.
Mesmo assim, algumas APIs precisam estar abertas o tempo todo, para que colaboradores possam acessar certos dados no sistema da sua empresa, então é preciso haver uma proteção a esses acessos.
Inclusive, se sua empresa se conecta a terceiros por meio de uma API, ter mecanismos de segurança passa a ser ainda mais importante, porém, há níveis de proteção a serem implementados, por isso é importante conhecer bem o que sua empresa armazena.
Quando utilizar API?
Existem vários tipos de API, e uma das mais utilizadas na internet é a do Google Maps para que as empresas possam colocar o mapa com seu endereço no seu site, utilizando a tecnologia do Google.
Ou seja, essa API está sempre ativa e conectada a um terceiro, só que, o Google não terá assim tanto acesso aos dados do seu site para que seja algo prejudicial, mas em todo caso, essa conexão passa a ser um canal de comunicação que pode ser atacado, ainda que remotas as chances.
Para pegar um exemplo de um uso de API famoso, foi quando o Facebook, lá nos seu primórdios, queria implementar um sistema para mostrar o álbum de fotos dos usuários em formato de slide.
Como os programadores contratados eram de fora da empresa, fizeram uma API para que pudessem ter acesso aos dados necessários para que a implementação fosse feita com sucesso.
Essa API era constantemente monitorada e sem dúvidas devia ter muitas diretrizes de segurança, afinal, o desenvolvedor em questão estava dentro do sistema de uma das empresas mais valiosas do mundo, sendo assim todo cuidado era pouco.
Na sua empresa, as ocasiões podem ser parecidas, e sempre que for implementar algum tipo de melhoria que venha de uma fonte externa, utilizar APIs é a forma mais rápida e segura, desde que sua cibersegurança esteja em dia.
O que é segurança de APIs web?
APIs web são como o Google Maps que já mencionamos, ou seja trata-se de transferência de dados via APIs que estejam conectadas a internet, e em geral, utilizam o protocolo open source OAuth (Open Authorization).
Esse padrão permite que você conceda acesso a recursos web da sua empresa, sem que seja preciso compartilhar senhas do sistema.
Talvez o maior exemplo de OAuth que temos no nosso dia a dia, seja o botão “compartilhar” onde você pega um vídeo de um site, uma foto ou texto e compartilha nas redes sociais.
Tudo isso é feito de forma rápida pois existe o OAuth validando e liberando essa comunicação entre plataformas.
Por isso que se seu site utiliza OAuth para compartilhar os posts do blog, por exemplo, é preciso ter uma boa segurança de API para garantir que esse tráfego está sendo feito de forma segura.
Quais são as práticas recomendadas de segurança de APIs mais comuns?
Um recurso que facilita tanto as integrações e implementações de soluções, caiu no gosto dos programadores e das empresas, pois eliminou muita burocracia e principalmente custos com desenvolvedores.
Mas nem tudo são flores, e com essa agilidade e facilidades nas comunicações, vem também alguns pontos de atenção com relação a cibersegurança que não podem ser ignorados, afinal estamos falando de dados importantes da sua empresa que não podem ser vazados.
Nesse contexto, é interessante pensar no uso de APIs com certa cautela, e em hipótese alguma abrir mão da segurança, e para isso, conhecer as boas práticas de implementação é o melhor caminho.
Portanto, acompanhe a seguir algumas recomendações para implementar APIs com eficácia, e principalmente, sem comprometer a segurança dos dados trafegados.
Utilizar criptografia e assinaturas
Não tem jeito, ao conceder acessos a terceiros, é fundamental que haja criptografia para autenticação e também assinaturas para poder identificar cada usuário que vai se conectar a rede.
A única questão quanto ao uso de criptografias é que será necessária uma etapa para descriptografar e validar os dados, com isso, os logins ficam um pouco mais demorados, adicionando mais consumo ao processamento.
Por isso, considere APIs com o mínimo de usuários possível, pois isso também aumenta a segurança e rastreabilidade do que é feito dentro da aplicação.
Lembre-se, segurança em primeiro lugar, por isso evite de todas as formas o uso de API Keys, pois não é possível autenticar a segurança em toda conexão, e isso é uma grande brecha no seu sistema.
Identificar vulnerabilidades
Se o uso de APIs é inevitável para operação das suas empresas, não basta implementá-las somente, deve haver constante monitoramento para que qualquer vulnerabilidade seja identificada no ato e possa ser solucionada.
Caso tenha um time de TI na empresa, não será fácil acompanhar todo o tráfego e acesso, principalmente se tiver muitos usuários logados, por isso é importante pensar no auxílio de softwares robustos para fazer a gestão e a segurança das APIs.
É possível estabelecer alguns padrões de comportamentos aos usuários, dessa forma qualquer anomalia, por menor que seja, poderá ser detectada facilmente, inclusive com emissão de alertas para que o time de segurança da informação possa agir.
Por mais barreiras de segurança que um sistema ou servidor possua, é inevitável que haja pontos fracos, até porque, os métodos e malwares dos hackers vão se sofisticando à medida que a tecnologia avança, por isso monitoramento é fundamental.
Tendo uma solução robusta para fazer isso, você tem muito mais tranquilidade para trabalhar, ainda mais se for de uma empresa que é referência no quesito cibersegurança como a Vantix.
Usar tokens
O uso de tokens é uma estratégia muito eficiente para segurança das APIs, inclusive os serviços de email do Google, já trabalha com esse tipo de autenticação em dois passos através do Authenticator.
Bancos também utilizam esse método há bastante tempo, é sem dúvidas uma forma de validação eficiente, que talvez tenha como revés, o fato de o acesso ser um pouco mais demorado.
Por isso que quando falamos de segurança de API, temos que considerar a hierarquia dos acessos, pois cada tipo pode precisar de um nível maior de exigências.
Também temos que ver quais dados a API tem acesso de fato, pois em alguns casos são tão irrelevantes que não representam muito perigo, como exemplo que já demos do Google, onde pela API do Google Maps não há muito o que extrair de dados.
Por isso, considere sempre as necessidades da sua empresa para buscar soluções em cibersegurança que entreguem ótima proteção com bom custo benefício.
Estabelecer cotas e limites
Ainda na ideia da hierarquia e nível de acessos, é importante para segurança de API que sejam estabelecidas cotas de acesso e também limites, que podem ser de tempo ou quantidade de dados trafegados.
É possível também limitar por números de usuários logados, ou seja, se tem um máximo de 2 usuários por sessões, fica mais fácil monitorar o comportamento, e nesse caso pode vir associado com limites de tempo, para que fique ainda mais ajustado.
Novamente vai depender sempre da realidade da sua empresa, mas a recomendação é que jamais haja APIs funcionando com permissão de acesso e uso ilimitados, pois além de consumir muito poder de processamento, ainda fica difícil monitorar com frequência o tráfego dos usuários.
Usar um gateway de API
Podemos fazer um paralelo das APIs como se fossem portas de casas num condomínio, onde a usuário só tem acesso aos apartamentos que for permitido que ele entre, e nessa comparação, o gateway seria o porteiro que sabe todo mundo que entrou e avisa os moradores para que esses então autenticam que o visitante foi realmente chamado.
Os gateways fazem isso no seu sistema, autorizando o acesso e permissões das APIs de forma centralizada para que você ou seu time de TI consigam facilmente identificar anomalias no comportamento e assim mitigar ameaças.
Atualmente há várias opções no mercado, por isso faça a sua escolha pensando em quem pode oferecer a melhor solução.
Em quais casos é recomendada a utilização de uma API REST?
API REST é a sigla para Application Program Interface Representational State Transfer, e na prática são APIs que adotam as restrições de arquiteturas REST, e normalmente são as mais utilizadas.
Basicamente são compatíveis com HTTP, então são aplicadas nos sites por serem facilmente incorporadas a eles com a criptografia do protocolo TLS (Transport Layer Security) que mantém as conexões privadas e criptografadas.
Fazem a verificação dos dados que vai do server ao cliente e vice versa, de forma totalmente criptografada, e num e commerce por exemplo, não permite que um hacker mal intencionado tenha acesso aos dados de cartão de crédito de um cliente, pois ele não conseguirá ler nem modificar as informações.
Por isso, se seu site tem dados sensíveis, usar API REST é fundamental.
Como ter uma API segura?
Atualmente é um caminho sem volta, pois as empresas que precisam operar com eficiência no ambiente virtual e ter colaboradores conectados remotamente, inevitavelmente terão de utilizar APIs, então não adianta adiar, é preciso implementar soluções de segurança de API o quanto antes.
As dicas de boas práticas que recomendamos acima, são um bom início para fazer uso desse recurso tão valioso, com bastante segurança.
O destaque ali são os gateways de API, que além de promover uma boa segurança, te dão o controle completo sobre todos os acessos e usuários ativos via APIs, ficando assim muito mais fácil de agir em caso de invasões.
Nessa linha, uma solução digital que trás segurança de API e muitos mais benefícios, como privacidade e adequação a LGPD, é sem dúvidas o Securiti da Vantix.
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O Securiti automatiza as principais funções para uma gestão de privacidade eficiente, e é a solução mais completa do mercado de cibersegurança.
Conclusão
O uso de APIs hoje em dia é tão fundamental quanto é a segurança de dados da sua empresa, então, porque não aproveitar esse recurso e ainda manter seus sistemas protegidos?
Para isso, conhecer e implementar uma boa solução de segurança de API, será uma aquisição importante para sua empresa, por isso, veja como a Vantix pode ser seu aliado nessa missão e conheça mais sobre o Securiti, nossa plataforma para centralizar e gerir a privacidade e adequar seu negócio a LGPD, tudo num único software.
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