Apenas 40% das empresas vítimas de ataques reforçam regras de cibersegurança, diz Kaspersky
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Apenas 40% das empresas vítimas de ataques reforçam regras de cibersegurança, diz Kaspersky

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No início de 2021 vimos casos importantes de vazamentos de dados, deboche de hacker e cobrança de atuação mais forte da Autoridade Nacional de Proteção de Dados.

Mas será que isso realmente ajuda a aumentar o nível de proteção das informações? Nova pesquisa da Kaspersky mostra que precisamos melhorar: apenas 4 em cada 10 empresas brasileiras que sofreram um incidente adotaram novas políticas ou requerimentos adicionais para melhorar a segurança digital.

O relatório também traz outras medidas comuns: alteração na autenticação de empregados e subcontratados (34%), na autenticação de clientes (35%), notificação do provedor de serviço sobre a violação (32%) e troca da solução de segurança (31%). O mais curioso é que 10% das empresas vítimas de um ciberataque bem-sucedido não faz nada.

Para Roberto Rebouças, gerente-executivo da Kaspersky no Brasil, a impressão é que as empresas apenas fazem um remendo em sua estrutura de segurança.

Equipes de segurança no Brasil sempre agiram como bombeiros – apagando o fogo o tempo todo. Os dados mostram que isso ainda não mudou – quando há um incidente que explorou uma credencial (de funcionário, terceirizado ou cliente), o problema é corrigido e pronto. Mas não se leva em consideração que, se o criminoso entrou uma vez, vai procurar outra maneira de atacar.”

Para o executivo, as empresas precisam adotar uma postura proativa para sua segurança digital. “Uma forma de fazer isso é permitir que a equipe de segurança receba informações – serviços de Threat Intelligence – sobre as novas técnicas que os cibercriminosos estão utilizando e, a partir delas, ajustar as políticas e configurações de segurança em aplicações, serviços online e equipamentos.

“Outra ação muito importante são treinamentos de segurança para os funcionários e exigi-los também das empresas prestadoras de serviços. Parece trivial, mas conhecimento pode evitar alguns problemas de autenticação que o estudo apresentou”, ressalta Rebouças.

Fonte: Assessoria de Imprensa

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