A LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados) traz impactos profundos em todos os segmentos, e não é diferente na aérea da saúde, mais propriamente nos hospitais.
Quando um paciente dá entrada em um hospital, ele fornece ali muitas informações: nome, CPF, endereço, plano de saúde, tipo sanguíneo, enfim, dados pessoais que são considerados dados sensíveis.
Sem contar que a grande maioria dos hospitais, clínicas e laboratórios disponibilizam, em seus portais, acesso aos pacientes para obterem resultados dos seus exames e ali, novamente, é feita a solicitação de alguns dados pessoais.
Atualmente, em razão da pandemia que o mundo sofreu, os atendimentos via telemedicina aumentaram muito e, neste caso, também ocorre a troca de informações.
O que antes não causava grandes preocupações, agora é motivo para os hospitais ficarem atentos a todas estas informações fornecidas por seus pacientes, já que todas estas informações deverão ser armazenadas de forma correta.
O impacto da LGPD nos hospitais
Os hospitais, assim como as empresas, têm um longo caminho a percorrer e precisarão tomar muitas providências para garantirem a segurança e privacidade de dados de seus pacientes, funcionários e, também, prestadores de serviço.
É necessário mudar e se adequar a novos processos em suas rotinas e até mesmo desenvolverem uma nova cultura interna de trabalho, a fim de garantir uma maior proteção de todos os dados pessoais.
Será necessário realizar diversas mudanças e adequações, entre elas, uma nova política para a coleta e tratamento de dados e a certificação de segurança dos seus sistemas de armazenamento de informações, bem como a criptografia dos bancos de dados.
Pontos de atenção da LGPD para hospitais

- Acesso a dados de pacientes
- Compartilhamento de dados com agentes da rede de saúde
- Adoção de tecnologias sem considerar controles e riscos de privacidade
- Incidentes de segurança (online e off-line) envolvendo dados pessoais
- Armazenamento de prontuários de pacientes
Um hospital possui muitas informações confidencias tanto de pacientes quanto de funcionários ou profissionais terceirizados.
São tantas informações que é fundamental que os hospitais tratem com rigor a implementação da LGPD.
Vale lembrar que, quando falamos em dados, isso engloba não apenas os dados digitais cadastrados no sistema, mas também os dados registrados em papel (autorizações, por exemplo).
A LGPD prevê multa para aquele que descumprir a lei, e algumas delas podem ter um valor altíssimo, já que a lei prevê até 5% do faturamento bruto da empresa responsável ou a um teto de R$ 50 milhões.
Por isso, a adequação deve ocorrer o quanto antes.
Como os hospitais podem acelerar a adequação à LGPD?
Os hospitais, clínicas e consultórios devem tomar providências de adequação imediatamente. A adequação à LGPD é dividida em fazes, que vai desde a consultoria jurídica até a implementação de controles de segurança.
Todo o processo que acontece dentro do hospital e que envolve dados deverá ser mapeado e, com estas informações, será feita uma análise e estudo de identificação de riscos e, posteriormente o desenvolvimento de um projeto.
Para entender melhor como funciona a adequação da LGPD em hospitais, assista ao vídeo abaixo:
Com a lei mais perto de entrar em vigor, é necessário que as empresas procurem entender mais sobre o assunto e contratar empresas especializadas para adequar e ajudar na automatização do processo de proteção de dados.
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MAKSON VIEIRA DO NASCIMENTO
Amigo tenho uma aplicação em um hospital a qual usa apenas banco local e acesso destas informações é restrito apenas ao sistema, qual é apenas para o sistema de recepcao atendimento e faturamento. nao tendo acesso externo e nenhum outro aplicativo ou site tem acesso a este banco. o que preciso fazer ou se preciso fazer alguma coisa para a conformidade com a LGPD?