Como reduzir riscos de cibersegurança em governos
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Como reduzir riscos de cibersegurança em governos

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A quantidade de dados com que os municípios lidam diariamente tem crescido exponencialmente. Em particular, os governos locais se concentraram em aumentar seus esforços de segurança cibernética devido às informações e dados confidenciais armazenados e compartilhados com programas do governo estadual e federal. Agora, do que nunca, é importante garantir uma segurança cibernética eficaz dentro dos governos municipais, estaduais e federais. Neste texto, veremos como seu governo pode reduzir riscos iminentes e proteger vulnerabilidades inatas.

Possíveis ameaças cibernéticas para governos locais

Os governos enfrentam uma série de desafios quando se trata de segurança cibernética. Para começar, eles geralmente têm orçamento limitado e ficam atrás de diversas organizações do setor privado quando se trata de maturidade digital. De acordo com a Gartner Research, em 2020, 80% das organizações governamentais ficaram entre os estágios inicial e de desenvolvimento em uma escala de cinco níveis de maturidade digital.

Além disso, como os governos são responsáveis por muitos serviços e infraestrutura, sabe-se que os agentes de ameaças visam especificamente sites e endereços .gov. As principais ameaças incluem ataques de ransomware, nos quais o acesso a dados ou sistemas de computador é bloqueado ou criptografado até que paguem por uma solução.

Os governos também podem ser alvo de ataques de spear phishing. Os criminosos cibernéticos podem direcionar e-mails para destinatários específicos, usando palavras de outros e-mails legítimos recebidos no passado para criar uma mensagem que pareça plausível. Funcionários do governo podem até abrir arquivos de malware criptografados por engano simplesmente porque lidar com arquivos criptografados não é incomum, especialmente na aplicação da lei.

Outras ameaças comuns incluem e-mails de phishing padrão, ataques de força bruta e explorações de dia zero. Se a rede de um governo local não estiver protegida contra ataques, basta um e-mail infectado com malware passar despercebido e uma pessoa desavisada clicar em um link incorreto para que uma tragédia aconteça.

Maiores legislações de segurança cibernética dos governos locais

Maiores legislações de segurança cibernética dos governos locais

Muitos outros setores, como saúde e finanças, tiveram que lidar com mandatos de segurança cibernética e conformidade de dados por anos, o que contribuiu para sua maturidade digital e postura de segurança geralmente superiores em comparação com os governos locais.

Os órgãos governamentais simplesmente não tornaram a segurança cibernética uma prioridade devido aos desafios que ela representa. Devido ao aumento de ataques cibernéticos, como o ataque SolarWinds em 2020 que impactou o Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos, muitos municípios e estados estão propondo uma legislação que forçará essa questão. Esses mandatos não podem demorar para acontecer, especialmente quando se prevê que 30% das organizações de infraestrutura crítica sofrerão uma violação de segurança até 2025. No Brasil, a situação também é preocupante, pois o país é o mais afetado por ransomware em toda a América Latina.

Os governos estaduais e municipais agora devem priorizar a segurança cibernética e as políticas de dados para cumprir legislações, como a LGPD. No entanto, fazer isso com restrições as orçamentárias existentes, tecnologia desatualizada e falta de profissionais qualificados exige uma certa sutileza.

Como os governos podem reduzir os riscos cibernéticos

Reduzir o risco e melhorar a segurança cibernética para governos estaduais e municipais geralmente é feito em etapas. Veja, a seguir, quais são os blocos de construção que formam a base para melhorar a segurança cibernética e a maturidade digital.

1) Faça avaliações de risco regulares

SecurityScorecard
SecurityScorecard

A realização de avaliações de risco de segurança cibernética ajuda as organizações a determinar o nível de risco envolvido quando se trata de seus dados críticos e seguros, ativos de informações e instalações. Essas avaliações identificam e definem o escopo dos ativos da empresa, atribuem valores a cada um desses ativos, calculam a probabilidade e o impacto de vários cenários, pesam o custo da prevenção em relação aos valores dos ativos e ajudam a organização a determinar os controles de segurança corretos a serem implementados.

Ao estabelecer um plano para realizar essas avaliações regularmente, as organizações garantem que sempre terão controle sobre o atual risco, mesmo à medida que seus ativos evoluem. Não apenas isso, mas muitas leis de segurança têm requisitos para avaliação de risco contínua e constante.

2) Estabeleça o treinamento dos funcionários

Um dos elos mais fracos quando se trata de segurança cibernética é o fator humano. Um bom filtro da web pode bloquear 99% de todos os e-mails maliciosos, mas se apenas um passar e alguém clicar em um link, toda a rede entrará em risco. Muitas pessoas não estão familiarizadas com a forma de identificar e-mails e links suspeitos e clicam neles sem querer. O treinamento de funcionários sobre como identificar tentativas de phishing e spear phishing pode ajudar a evitar essas violações.

Os funcionários também devem ser treinados sobre as melhores práticas relacionadas à seleção e uso de senhas, bem como o que fazer se acharem que seu computador está infectado ou suas credenciais foram invadidas.

3) Examine a maturidade do seu programa de segurança cibernética

Mais uma vez, vale ressaltar que a maturidade total da segurança cibernética vem em etapas. Ao identificar onde você está agora, é muito mais fácil estabelecer um caminho para onde você gostaria de estar. No nível federal, os contratados de defesa agora precisam passar por uma avaliação de segurança cibernética de terceiros, certificando o nível necessário de maturidade cibernética com base nos serviços que prestam.

Esses níveis de maturidade são detalhados na estrutura de Certificação do Modelo de Maturidade de Segurança Cibernética (CMMC). Essas avaliações semelhantes podem ser necessárias para governos estaduais e locais em um futuro próximo. A Vantix não apenas está familiarizada com essa estrutura, mas tem experiência em ajudar organizações governamentais a avaliar seu risco cibernético e maturidade.

4) Priorize o gerenciamento de riscos de terceiros

SecurityScorecard

Muitas organizações governamentais contratam terceiros para elaborar produtos e serviços. Esses terceiros têm acesso a aplicativos e dados governamentais críticos, o que significa que essas organizações não estão gerenciando bem os riscos se também não estiverem monitorando os riscos de terceiros.

A visibilidade do risco do fornecedor e do parceiro, bem como sua postura de segurança, é vital e pode ser alcançada com a ajuda de um provedor de gerenciamento de risco terceirizado.

5) Mantenha a conformidade com os mandatos governamentais

Com muita frequência, as organizações não percebem que não estão em conformidade até que uma violação ou uma ação judicial seja identificada. A manutenção ocorre em duas partes: estar ciente dos mandatos e como eles se aplicam à sua organização e garantir a conformidade contínua com esses mandatos à medida que eles mudam. Essa é outra área em que ajuda ter uma equipe de especialistas ao seu lado, rastreando os mandatos de segurança em seu nome e garantindo a execução adequada.

6) Pratique due diligence

Praticar a due diligence significa ser capaz de avaliar adequadamente a postura de segurança de futuros terceiros. A verificação contínua do seu rastro digital também ajuda a acompanhar as ameaças e vulnerabilidades emergentes. Isso contribui para que problemas de segurança cibernética sejam evitados, auxilia na seleção de fornecedores e ajuda as organizações a evitar interrupções.

Como a Vantix pode ajudar?

Os governos estaduais e municipais não têm trabalho fácil quando se trata de gerenciar o risco de segurança cibernética. Entretanto, ao implementar as práticas corretas e engajar provedores de serviços com experiência, eles podem começar a tomar as medidas necessárias para evitar violações, melhorar sua postura de segurança e permanecer em conformidade com os novos e futuros mandatos.

As classificações de segurança da plataforma SecurityScorecard, que a Vantix oferece, ajudam as organizações a avaliar a força de sua postura de segurança com uma escala de pontuação de A a F. Essa avaliação mostra rapidamente onde as vulnerabilidades foram detectadas e como priorizá-las. Também oferecemos soluções para uma variedade de casos de uso, incluindo due diligence, conformidade e risco de terceiros.

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